PAULO BRIGUET APRESENTA:

Pais e Filhos
O conflito geracional e as origens do movimento revolucionário

Masterclass Gratuita

22 e 23/05 às 20h

Não há nada na realidade que já não tenha sido “profetizado” pela literatura.

Para entender como surgiram as ideias que ameaçam destruir os valores e as virtudes que moldaram o mundo ocidental tal como conhecemos hoje, é preciso voltar à Rússia de 1860 descrita na obra-prima “Pais e Filhos” de Ivan Turguêniev.

Venha conhecer esse clássico da literatura e entender melhor os princípios do movimento revolucionário que forjaram a nossa realidade de hoje. Participe da minha masterclass sobre Pais e Filhos, dias 22 e 23 de maio às 20h.


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Os princípios do movimento revolucionário que forjaram a nossa realidade de hoje...

Você tem se perguntado o que aconteceu na cabeça dos jovens que, em todos os cantos do mundo, apoiam as ações de um grupo terrorista?

Consegue entender a ligação entre o atual sistema de ensino e as ideias defendidas pela nova geração?

Sabia que esse sistema avança a passos largos no Brasil com um projeto de sovietização da educação, que vai transformar cada escola em uma franquia cultural da ONU para produção em massa de militantes progressistas?

A realidade diante de nós mais parece ficção. Basta mencionar que, se for implantado, o Sistema Nacional de Educação vai retirar a autonomia dos estados e municípios na formulação de políticas educacionais e o poder de decisão ficará nas mãos de comissões coordenadas por CUT, MST e grupos de diversidade LGBT.

 
É como eu sempre digo: não há nada na realidade que já não tenha sido “profetizado” pela literatura.

Para entender como surgiram essas ideias que ameaçam destruir os valores e as virtudes que moldaram o mundo ocidental tal como conhecemos hoje, é preciso voltar à Rússia de 1860 descrita na obra-prima “Pais e Filhos” de Ivan Turguêniev.

POR QUE VOCÊ PRECISA CONHECER
IVAN TURGUÊNIEV?

Explorando as tensões geracionais, conflitos ideológicos e mudanças sociais na Rússia pré-revolucionária, o romance gira em torno das relações complexas entre pais e filhos, especialmente exemplificadas pela interação entre o jovem revolucionário Arcádio e seu pai conservador, o velho liberal Nikolai. O conflito entre as visões de mundo desses dois personagens reflete as divergências entre as gerações na Rússia do século XIX. Enquanto Arcádio adota ideias radicais e progressistas, seu pai representa a velha ordem e os valores tradicionais.

Além do conflito geracional, Turguêniev também explora temas como amor, amizade, identidade e a busca pelo significado da vida. O livro é rico em personagens complexos e multifacetados, cada um representando diferentes facetas da sociedade russa da época, momento histórico de muita convulsão social, política e econômica. Sob o governo do Czar Nicolau I, foi decretada a abolição da servidão (regime em que os camponeses eram propriedades dos senhores de terra) e fundado o movimento Terra e Liberdade (organização política secreta), em que intelectuais russos deliberavam sobre os objetivos das ações de violência contra as autoridades e as instituições oficiais da autocracia.

Uma das maiores forças de "Pais e Filhos" é a habilidade de Turguêniev em criar diálogos vívidos e introspectivos, nos quais as ideias e conflitos filosóficos são discutidos de maneira envolvente e persuasiva. Entre as cenas, pai e filho se enfrentam nas típicas discussões de família entre as refeições. Esses debates à mesa são um reflexo do contraste entre valores da elite aristocrática e esse novo princípio que surgia.

O livro destacou-se por dar ampla circulação ao conceito niilista e popularizou o termo niilismo, cuja raiz vem do latim nihil, e significa “nada”. Em Turguêniev, o niilista é encarnado pelo protagonista Bazaróv, amigo de Arcádio. Através dele, Ivan Turguêniev expressa esse novo princípio/sintoma que mal começava a aparecer na história.
 
Bazaróv simboliza um personagem que instiga e provoca, porque que nega as autoridades, não dá nenhuma importância aos esforços da filosofia e poesia e critica quem ‘perde tempo’ com essas leituras. Mesmo sendo um ser fictício, sua personificação da forma de encarar a vida sem princípios e seu modo de pensar (niilismo) influenciou de tal forma os leitores da época, que o próprio autor chegou a ser acusado pelas autoridades como incentivador das revoluções, ações de violência e incêndios criminosos ocorridos, na ocasião, em São Petersburgo.

Eu sou uma imagem

Quem sou eu?

Paulo Antônio Briguet Lourenço é escritor, jornalista e professor de literatura. Trabalhou como repórter, redator, editor e colunista em jornais como Folha de Londrina e Gazeta do Povo por mais de 20 anos. É editor-chefe do jornal Brasil Sem Medo desde 2019; curador e professor do projeto Clube do Livro de Londrina desde 2017.


Vencedor do Concurso Nacional Literário do Banco do Brasil/Satélite (2003), é autor de mais de três mil crônicas e de três peças teatrais.  Tem sete livros publicados: “Diário de Moby Dick”, em parceria com Paulo Lourenço (crônicas, 1996, edição independente); “Repórter das Coisas” (crônicas, 2002, Imprensa Oficial do Paraná); “Amanhã Escreverei à Joaninha” (biografia, 2003); “Aos Meus Sete Leitores” (crônicas, 2010); “Plaenge — A Construção do Sonho” (biografia institucional, 2011); “Coração de Mãe — A História do Colégio Mãe de Deus” (biografia institucional, 2017, Instituto Novo Signo); e “Nossa Senhora dos Ateus” (crônicas, 2021, Sétimo Selo).


É cidadão honorário de Londrina (2017), colunista mais lido da Folha de Londrina no ano de 2018, ocupante da cadeira n° 7 na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina (Patrono: Castro Alves) e participante do I e II Encontro Brasileiro de Escritores na Virgínia (2013 e 2015), a convite do professor Olavo de Carvalho.


“O Paulo Briguet é o Rubem Braga da presente geração. Não percam nunca as crônicas dele.”
(Olavo de Carvalho, filósofo e escritor)